segunda-feira, 19 de outubro de 2009

ANIMAÇÃO: A CRIAÇÃO DE UM FILME...




Estivemos, nos últimos dois encontros, tendo oficinas de animação. Aprendemos que para criarmos um filme de animação é preciso seguir alguns passos, exatamente como os roteiristas e diretores, fazem no cinema... Primeiro escrevem a história... Depois fazem o roteiro... Em seguida fazem os desenhos de cada cena do roteiro... Cenário... Personagens... Início quadro a quadro tirando fotos... etc.. Nossa dá um trabalho enorme... Mas, muito gratificante quando conseguimos visualizar alguns desses passos, já em andamento...
O que fica desse aprendizado todo são as possibilidades de criação de filmes, que poderemos fazer com as crianças na escola. Um planejamento em parcerias com outros profissionais na escola pode acontecer, gerando trabalhos interdisciplinares... Sem falar que os passos da criação possibilitam o prazer das linguagens artísticas que fascinam as crianças... Mas tudo deve ser planejado com muito cuidado e tempo para que o resultado seja satisfatório, motivando outras criações... Vamos, lá então... Qualquer um pode criar um filme de animação... Quem sabe futuramente, estaremos inscrevendo nossas produções na próxima mostra de cinema infantil... TUDO É POSSÍVEL! VAMOS MULTIPLICAR O QUE APRENDEMOS...

Professoras Ana Lucia e Sabrina

ÁUDIO: UM RECURSO QUE INOVA A PRÁTICA PEDAGÓGICA!

Durante o curso Aprendendo com as TIC’S, tivemos dois encontros, em que, realizamos oficinas de áudio... Na primeira oficina, foram nos apresentado alguns programas, que possibilitam criar histórias, incluindo áudios diversos. Assim que conhecemos esses recursos, tivemos a tarefa de criar um texto de áudio, sendo que as professoras nos deram diversos gêneros textuais para escolhermos e criarmos com tais gêneros: novela; entrevista; propaganda; poema; rádio novela; sátira; música; história narrativa; notícia; paródia; contos...
Cada dupla de participantes construiu o seu texto de áudio no primeiro encontro e no segundo, foram feitas as apresentações... Tivemos momentos hilários e inteligentes, tamanha a criatividade e competência de todos.
O mais marcante foi conhecer as possibilidades de criação desse recurso, e compreender a sua importância. É possível sim, voltar para a escola, e agora com base no que aprendemos planejarmos momentos em nossas salas informatizadas, utilizando esse recurso MARAVILHOSO, inovando cada vez mais a nossa prática pedagógica.

PROFESSORAS ANA LUCIA E SABRINA

sábado, 17 de outubro de 2009

A SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM E O DESAFIO DE CONVERTER INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO

Comentário sobre o texto de Juan Ignacio Pozo especialista em Psicologia da Aprendizagem e catedrático de Psicologia Básica na UniversidadeAutônoma de Madri (Espanha).

O autor inicia o texto com uma citação. “Vivemos em uma sociedade de aprendizagem, na qual aprender constitui uma exigência social crescente que conduz a um paradoxo: cada vez mais se aprende mais e cada vez mais se fracassa na tentativa de aprender.”
Esse início nos fomenta a pensar sobre como estamos conduzindo nossas crianças ao conhecimento. Vive-se em uma era de informação, mas ao mesmo tempo, existe um fracasso de aprendizagem nas estatísticas educacionais. O que acontece de errado então? O autor argumenta que é necessária uma nova cultura da aprendizagem. Aprendizagem esta que deve ser gerada e concebida de outra maneira. Estamos lidando com muita informação, com diversas tecnologias, porém é visível que crianças e adultos não conseguem interpretá-las. Historicamente a imprensa proporcionou ao homem novas formas de ler, que mudaram a cultura da aprendizagem. Hoje as tecnologias estão distribuindo todo esse saber, porém são imprescindíveis, novas maneiras de alfabetização (literária, gráfica, informática, etc.)
O acesso as informações está muito rápido, qualquer pessoa hoje consegue ter uma página na internet ou acessar a de outras pessoas, sem a necessidade de publicação. Mas com tanta informação, é preciso uma competência cognitiva, termo que o autor ressalta, em que as pessoas precisam adquirir para ter um olhar crítico, sobre tudo que é possível achar e ler, principalmente navegando na internet.
A escola precisa formar um aluno que saiba dar sentido a tanta informação, e que eles adquiram capacidade de uma aprendizagem a uma assimilação crítica dessa informação. A aprendizagem deve ser internalizada não mais por repetição. O aluno hoje que decora, não interessa mais ao mercado de trabalho. Hoje, o mercado de trabalho busca um ser pensante, crítico... E isso só se constrói com muita leitura interpretativa. Como ele mesmo diz um conhecimento verdadeiro, um saber ordenado. Para que isso aconteça de maneira concreta, sugere o ensino das novas competências para a gestão do conhecimento. São elas: Competências para a aquisição de informação; Competências para a interpretação da informação; Competências para a análise da informação; Competências para a compreensão da informação; Competências para a comunicação da informação.
Essa nova cultura de aprendizagem irá ocorrer, quando o perfil de aluno e do professor mudar completamente. Principalmente no que diz respeito ao currículo escolar, exigindo novas funções dos docentes e discentes, com profunda mudança de mentalidade no processo de ensino aprendizagem, criando então, essa nova cultura. Esse será o novo desafio a ser enfrentados por nossos sistemas educacionais. Dessa maneira tanto saber, não fracassará mais ao se tentar aprender.
Professoras Ana Lucia e Sabrina

O MUNDO LIVRE E A LIBERDADE DA ESCOLA

Comentário sobre o texto de Alberto Tornaghi - Assessor pedagógico do Departamento de Informática Educativa - Colégio Santo Inácio, Rio de Janeiro, RJ. Pesquisador da COPPE - UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O texto de Alberto Tornaghi,nos leva a reflexão sobre a utilização dos softwares livres... Mas afinal, o que é um software? Software, como ele mesmo relata no texto, é a palavra da língua inglesa, designada para programa de computador... Os programas podem ser editores de texto, pra fazermos uma apresentação de algum trabalho, Windows, Linux... Nesses últimos dois exemplos (Windows e Linux) são programas de computador com finalidades semelhantes... Eles são sistemas operacionais, que fazem o nosso computador funcionar. Eles obedecem as nossas ordens, ficam entre nós, dando os comandos para a máquina. Esses dois sistemas têm características específicas: um é livre (Linux) e o outro é proprietário (Windows). O que significa isso? Significa que quando um sistema é livre, ele não custa nada, não pagamos por ele, e além dessa vantagem também temos a liberdade de modificá-lo. Já o sistema proprietário, temos que pagar por ele (comprá-lo) e não temos acesso a sua modificação...
O autor faz uma explicação entre esses dois sistemas operacionais no texto, e o que ele, mas da ênfase são nas questões de liberdade de escolhas. Compara a venda dos sistemas operacionais proprietários, com os direitos autorais de músicas vendidas nos CDs. Quando compramos um cd de música, não compramos a música, mas sim o direito de ouvi-la. Diz-nos também que ao comprarmos o cd, não temos o direito de fazer uma copia e sair vendendo, nem de receber os direitos a cada vez que o cd é tocado... Porque esses são os direitos do autor da música ou de alguém que os comprou. Já os sistemas operacionais livres, permitem o acesso a todas as pessoas, fornecendo senhas, sem a autorização de ninguém. O programa não tem um dono que recebe direitos cada vez que alguém o utiliza, ou seja, não enriquece ninguém. E o que automaticamente, nos dá mais liberdade...
O que podemos fazer então na reflexão dessa questão é levar essa discussão para as escolas. A maioria das escolas públicas estão recebendo novos computadores com sistema Linux, e muitas vezes, professores e alunos resistem a ele, dizendo que não funciona. Isso ocorre simplesmente, pelo fato de não conhecê-lo. Se ensinarmos as nossas crianças como utilizá-lo, eles aprenderão. Mas não é só isso que devemos fazer. Devemos fazer com que as crianças reflitam desde pequenos, sobre a importância de utilizar esses programas livres. Que um programa livre lhe dá condições de manipulação e de possibilidades de criação. O programa proprietário, não lhes dá essa oportunidade. Eles tem apenas a intenção de gerar lucro, e de não possibilitar o uso de suas ferramentas, pois quem o criou é o seu dono. No sistema livre, todos são donos, e por ser um programa gratuito, mas pessoas terão o acesso às novas tecnologias. É isso que importa! Quanto mais pessoas tiverem oportunidade de acesso a essas novas tecnologias, mais inclusas estarão. E talvez sonhar com um amanhã de oportunidade de trabalho que lhe gere renda, lhe dando condições dignas de viver em uma sociedade mais justa e igualitária.
Terminamos com a citação de duas frases do autor, para reflexão de como construir conceitos sobre as tecnologias, com nossos alunos e professores..."Uma tecnologia que faz escola e uma escola que faz tecnologia. Estas são opções para construção de autonomia, de liberdade de possibilidades para a construção de um caminho próprio. Uma escola que faz tecnologia deve ser uma escola que cria com liberdade. Que cria uma sociedade livre. "ALBERTO TORNAGHI
Professoras Ana Lucia e Sabrina