sábado, 17 de outubro de 2009

A SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM E O DESAFIO DE CONVERTER INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO

Comentário sobre o texto de Juan Ignacio Pozo especialista em Psicologia da Aprendizagem e catedrático de Psicologia Básica na UniversidadeAutônoma de Madri (Espanha).

O autor inicia o texto com uma citação. “Vivemos em uma sociedade de aprendizagem, na qual aprender constitui uma exigência social crescente que conduz a um paradoxo: cada vez mais se aprende mais e cada vez mais se fracassa na tentativa de aprender.”
Esse início nos fomenta a pensar sobre como estamos conduzindo nossas crianças ao conhecimento. Vive-se em uma era de informação, mas ao mesmo tempo, existe um fracasso de aprendizagem nas estatísticas educacionais. O que acontece de errado então? O autor argumenta que é necessária uma nova cultura da aprendizagem. Aprendizagem esta que deve ser gerada e concebida de outra maneira. Estamos lidando com muita informação, com diversas tecnologias, porém é visível que crianças e adultos não conseguem interpretá-las. Historicamente a imprensa proporcionou ao homem novas formas de ler, que mudaram a cultura da aprendizagem. Hoje as tecnologias estão distribuindo todo esse saber, porém são imprescindíveis, novas maneiras de alfabetização (literária, gráfica, informática, etc.)
O acesso as informações está muito rápido, qualquer pessoa hoje consegue ter uma página na internet ou acessar a de outras pessoas, sem a necessidade de publicação. Mas com tanta informação, é preciso uma competência cognitiva, termo que o autor ressalta, em que as pessoas precisam adquirir para ter um olhar crítico, sobre tudo que é possível achar e ler, principalmente navegando na internet.
A escola precisa formar um aluno que saiba dar sentido a tanta informação, e que eles adquiram capacidade de uma aprendizagem a uma assimilação crítica dessa informação. A aprendizagem deve ser internalizada não mais por repetição. O aluno hoje que decora, não interessa mais ao mercado de trabalho. Hoje, o mercado de trabalho busca um ser pensante, crítico... E isso só se constrói com muita leitura interpretativa. Como ele mesmo diz um conhecimento verdadeiro, um saber ordenado. Para que isso aconteça de maneira concreta, sugere o ensino das novas competências para a gestão do conhecimento. São elas: Competências para a aquisição de informação; Competências para a interpretação da informação; Competências para a análise da informação; Competências para a compreensão da informação; Competências para a comunicação da informação.
Essa nova cultura de aprendizagem irá ocorrer, quando o perfil de aluno e do professor mudar completamente. Principalmente no que diz respeito ao currículo escolar, exigindo novas funções dos docentes e discentes, com profunda mudança de mentalidade no processo de ensino aprendizagem, criando então, essa nova cultura. Esse será o novo desafio a ser enfrentados por nossos sistemas educacionais. Dessa maneira tanto saber, não fracassará mais ao se tentar aprender.
Professoras Ana Lucia e Sabrina

2 comentários:

  1. O desafio de transmitir o conhecimenrto é de grande responsabilidade poiss este é superado constantemente com as novas tecnologias e o aluno reflete isto em um mal desenpenho, como resolver esta questão?
    O texto tras enúmeras sugestões ao qual achei interesante cabe agora em como aplicar, uma boa formação é o primordial.
    Raquel Iserhard

    ResponderExcluir
  2. Pra mim a questão chave desse texto é: COMO GERAR A DEVIDA COMPETÊNCIA COGNITIVA NOS ALUNO PARA LIDAREM COM TANTA INFORMAÇÃO?
    A escola que temos não está focada nesse objetivo e os professores não possuem formação para tanto...
    Repensar e modificar a prática pedagógica é um desafio para "ontem"...

    ResponderExcluir